Marta Moraes; undefined. 2020. Palicourea malaneoides (Rubiaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019) conhecida apenas pelo tipo de Pohl 4365 (Taylor e Hollowell, 2016)
A espécie Palicourea malaneoides vem sendo determinada erroneamente nos registros de herbário, confundida com P. forsteronioides, foi recentemente (Taylor e Hollowell, 2016) transferida do gênero Psychotria para Palicourea. Só é conhecida pelo tipo, coleta de Pohl. Não foi possível realizar a avaliação do risco de extinção com estes dados. A espécie foi assim considerada Dados Insuficientes (DD) e são necessários estudos e esforços de coleta que venham esclarecer a verdadeira distribuição do táxon.
Descrita em: Novon 25(1): 93–94. 2016. Ao fazerem a transferência de algumas espécies de Psychotria para Palicourea, Taylor & Hollowell (2016) comentam que Palicourea malaneoides é taxonomicamente próxima de P. forsteronioides e que têm sido confundidas ou relacionadas por diversos autores ora a um, ora a outro taxon, juntamente com outros. Os autores também as diferenciam através da pilosidade do cálice e da forma dos seus lobos e que pode haver diferenças inclusive no comprimento das corolas, apesar de terem observado poucos exemplares em floração. Neste perfil considera-se que tanto P. malaneoides quanto P. forsteronioides tenham questões taxonômicas que precisam ser resolvidas, pois as características citadas parecem estar ligadas à plasticidade morfológica de um táxon que está sujeito às variações de clima, umidade, temperatura e solo. Uma proposta de monografia do gênero para a Flora do Brasil 2020 foi lançada recentemente e as questões de identidade do táxon deve ser resolvida.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
---|---|---|---|---|---|
1.2 Ecosystem degradation | 5.3 Logging & wood harvesting | past,present | regional | high | |
Dados publicados recentemente (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018) apontam para uma redução maior que 85% da área originalmente coberta com Mata Atlântica e ecossistemas associados no Brasil. De acordo com o relatório, cerca de 12,4% de vegetação original ainda resistem. Embora a taxa de desmatamento tenha diminuído nos últimos anos, ainda está em andamento, e a qualidade e extensão de áreas florestais encontram-se em declínio contínuo há pelo menos 30 anos (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018). | |||||
Referências:
|
Uso | Proveniência | Recurso |
---|---|---|
17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |